segunda-feira, 27 de agosto de 2007

LYDA MONTEIRO DA SILVA


LYDA MONTEIRO DA SILVA


Nasceu em 5 de dezembro de 1920, em Niterói, Rio de Janeiro, filha de Luiz Monteiro da Silva e Ludovina Monteiro da Silva.
Era casada e tinha um filho. Funcionária da Ordem dos Advogados do Brasil, onde ingressou em 1936, quando tinha apenas 16 anos. Por sua capacidade, chegou a ocupar o cargo de Diretora do Conselho Federal da OAB, no Rio de Janeiro.
Morta aos 59 anos de idade no Rio de Janeiro, em 27 de agosto de 1980, durante o governo Figueiredo na chamada “Operação Cristal”, organizada por grupos extremistas de direita, pela explosão de uma carta bomba, às 14:00 horas, na sede da OAB/RJ. A carta era endereçada ao presidente da entidade, Eduardo Seabra Fagundes, do qual D. Lyda era secretária.
O registro de ocorrência de n° 0853 da 3ª D.P. dá sua morte como “ato de sabotagem ou terrorismo” e informa que, na explosão, saiu ferido outro funcionário, José Ramiro dos Santos.
D. Lyda veio a falecer no caminho para o Hospital Souza Aguiar. Seu óbito de n° 313 foi assinado pelo Dr. Hygino C. Hércules, do IML, tendo como declarante Joaquim Alves da Costa.
Foi enterrada no dia seguinte no Cemitério São João Batista (RJ) com grande participação dos movimentos sociais e cobertura da imprensa.
No mesmo dia 27, mais duas cartas-bomba foram entregues, no Rio de Janeiro - no Gabinete do vereador Antonio Carlos de Carvalho (PMDB) e na sede do jornal Tribuna da Imprensa. Inquéritos, na época, foram abertos e nada foi apurado. O crime na OAB ocorreu quando a Seccional de São Paulo e o presidente da Ordem insistiam na identificação de agentes e ex-agentes dos serviços de segurança suspeitos de um outro atentado, ocorrido no mesmo ano, contra o jurista Dalmo Dallari.

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